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Em meio à delação de Cid, Michelle retoma tom messiânico e desagrada PL

Em meio à delação de Cid, Michelle retoma tom messiânico e desagrada PL

Integrantes do PL avaliam que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro retomou um tom messiânico em seus discursos após o aprofundamento das investigações na PF (Polícia Federal) sobre ela e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tanto no caso das joias como na tentativa de um golpe de Estado no Brasil.

Ela tinha sido desaconselhada pela legenda a misturar política e religião em suas falas para evitar ser vista como extremista religiosa e ampliar sua imagem entre mulheres.

No entanto, no feriado de 7 de setembro, Michelle chorou e falou em traição durante um culto evangélico em Taguatinga (DF) e disse que os dois estavam “sendo perseguidos e injustiçados”. Na cena, ela ainda estava com a bandeira do Brasil nas costa

“Como dói, irmãos, ver que muitos que falavam que comungavam da nossa mesma fé compactuam com tudo aquilo que vai na contramão dos valores específicos do nosso Deus”, afirmou Michelle. O ex-presidente foi até Michelle e a abraçou no palco no começo do discurso. Pouco antes, a PF havia decidido aceitar o acordo de colaboração premiada do ex-ajudante de ordens Mauro Cesar Barbosa Cid. No dia seguinte, a delação foi homologada pelo ministro Alexandre de Moraes de STF (Supremo Tribunal Federal).

Os integrantes do partido também estão apreensivos com possíveis menções a Michelle na delação de Cid e preocupados com o potencial estrago que a colaboração poderá trazer para os planos de viabilizar Michelle para as eleições de 2026.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveiS

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