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Faca de ataque a Bolsonaro precisa ser avaliada antes de ir a museu, diz PF

Faca de ataque a Bolsonaro precisa ser avaliada antes de ir a museu, diz PF

A faca ainda está lacrada em um envelope de armazenamento (visando a sua preservação) no acervo do museu, que reúne itens de casos célebres investigados pela corporação, afirmou a assessoria da PF ao UOL.

Em 2019, a 3ª Vara Federal de Juiz de Fora acatou pedido do (MPF) Ministério Público Federal e determinou que a arma usada no atentado fosse levada ao museu.

Na ocasião, o procurador federal Marcelo Medina argumentou que a intenção de preservar a faca “não se destina a fazer apologia do crime, nem por outro lado promover um culto à personalidade de Jair Bolsonaro ou preservar uma espécie de relíquia. Se trata de preservar a nossa memória”.

Relembre o caso

Símbolo da polarização política vivida no país, o atentado contra o então candidato à presidência Jair Bolsonaro, à época no PSL (União Brasil), aconteceu na tarde do dia 6 de setembro de 2018, em Juiz de Fora (MG).

Ele era carregado por apoiadores quando Adélio Bispo de Oliveira o atingiu com um golpe de faca na barriga. Bolsonaro recebeu os primeiros socorros na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, onde foi constatada lesões nos intestinos delgado e grosso.Continua após a publicidade

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Submetido a uma colostomia de emergência, o candidato à presidência foi transferido à Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No dia seguinte ao atentado, em 7 de setembro, ele foi transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Lá passou por uma nova cirurgia e permaneceu internado até 29 de setembro.

Em razão das consequências da facada, Bolsonaro não participou de debates e campanhas eleitorais nos meses seguintes ao episódio. A campanha presidencial concentrou esforços nas redes sociais por meio de publicações em texto e vídeos.

Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, foi preso em flagrante e confessou o crime. Em 14 de junho de 2019, juiz Bruno Savino, da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora, considerou que o agressor é “isento de pena” e converteu a prisão preventiva em internação por tempo indeterminado na Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande (MS).

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